Foto: Jean Pimentel (Arquivo Diário)
Segundo denúncia, arroz de pior qualidade viria do Paraguai e seria misturado ao produto brasileiro
A Associação dos Arrozeiros de Alegrete ingressou com uma ação civil pública visando obrigar o governo federal a fiscalizar o arroz que ingressa no Brasil vindo dos países do Mercosul, em especial do Paraguai, pois a inexistência de controle sanitário do produto que ingressa no país afronta as regras legais. Além disso, a ação judicial solicita que seja proibida a mistura do produto nacional com o importado nas empresas beneficiadoras e nas embalagens dos produtos ofertados aos consumidores brasileiros, já que a criação de meios legais de rastreabilidade do cereal são fundamentais para garantir a qualidade sanitária dos produtos ofertados ao consumidor.
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A presidente da associação, Fátima Marchezan, diz que o ingresso de arroz de países como o Paraguai vem, conforme declarações de alguns produtores, colaborando para as fraudes contra consumidores brasileiros, já que algumas empresas, ao que parece, tem efetivado o mix de grãos de baixíssima qualidade como se fossem do Tipo 1.
- Com promoções tentadoras nas redes de supermercados, o consumidor não se dá por conta de olhar outras marcas que constam como Tipo 1 para conferir a qualidade dos grãos do pacote - diz.
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Para o advogado que assina a ação, Anderson Belloli, as medidas pedidas pela associação são legítimas, na medida em que buscam proteger o consumidor brasileiro da exposição de produtos que não passam pelo crivo da lei no país, já que não possuem a mesma garantia de qualidade do arroz produzido pelos arrozeiros gaúchos. (Assessoria da Associação dos Arrozeiros de Alegrete)